Nome: Santa Bernadette Soubirous (Padroeira dos doentes e pastores).
Data em que é celebrado(a): 16 de abril (na França, em 18 de fevereiro).
Nascimento: 7 de janeiro de 1844.
Ordem religiosa: Irmãs de Caridade de Nevers.
Principais ensinamentos: Bernadette deixou valiosas lições, que ela mesmo viveu, dentre as quais:
- abandono a vontade de Deus;
- total confiança na Virgem Maria;
- dedicação nas tarefas do lar;
- vida orante;
- resignação a vontade de Deus;
- caridade fraterna;
- devoção filial a São José;
- sacríficio de si mesma em prol do Reino de Deus.
Infância: De saúde frágil, Bernadette vivia em situações precárias. Ocupava-se cuidando das ovelhas e ajudando a família nos afazeres domésticos.
Juventude: Aos 14 anos, Bernadette teve sua vida mudada a partir do momento que viu Nossa Senhora pela primeira vez. Ao júbilo de ser a escolhida para transmitir a mensagem da Imaculada, juntaram-se muitos dissabores: foi considerada louca, interesseira, foi vítima de ironias e humilhações, como o Bom Pastor.
Encerradas as 18 aparições, nossa santa francesa foi com permissão da Igreja de refugiar em um convento, aonde foi alfabetizada e pôde então escrever o que viu viveu. Passou a viver a vida religiosa em 1860. Há relatos de suas irmãs de congregação de como a jovem Bernadette era concentrada, mas também bem humorada e alegre no convívio diário.
Vida adulta: No convento também se mesclava a vida de paz de estar servindo a Deus, com a rigidez da superiora. Ali teve muitas dificuldades, mas se confiava sem cessar a Nossa Senhora. Adoeceu em 1978 e entregou todo o sofrimento a Jesus Cristo com resignação. Ainda enferma era tentada, mas suportava essas tribulações e orava expulsando o maligno. Em sua agonia, teve a graça de receber os últimos sacramentos. São José a atendeu, tendo a santinha lhe pedido uma Boa Morte e tendo vivido sob a paternidade de São José durante a sua vida.
Falecimento: 16 de abril de 1879. Era a semana santa. Faleceu durante a hora da Misericórdia Divina: 3h40. Seu corpo está incorrupto desde a primeira exumação em 22 de setembro de 1909.
Canonização: 8 de dezembro de 1933 pelo Papa Pio XI.